Sunday, 25 July 2010
O dia fora do tempo
São estas as árvores vivas
de que falo no meu último poema...
Depois, mudo este texto
E tudo isto tudo isto no fundo é apenas por eu não ter andado a fazer o meu trabalho, o espiritual, aquele que quero e que é tanto tanto o meu caminho. Depois acontecem todas estas coisas. Mas eu agora estou contente. O dia, tão diferente do pensado foi muito bom
afinal.
Não sei se é também -- penso que sim, conhecendo-me a mim própria este bocadinho — porque tenho dois mails prontos, enfim mais ou menos, prontos para enviar. Se envio ou não, agora neste momento não sei pois neste momento sei que o mais importante, tudo o que realmente QUERO dizer — tão diferente do que TENHO que dizer, (questão essencial do dia de hoje, precisamente),
é isto.
Que quando me viro para esses estudos e transformação que quero estou feliz.
E que eu sabia que era isso que me faltava, fazer o que quero, já que o que quero é este caminho
e será talvez assim, esta felicidade instantânea!, porque o meu querer por de certo condiz com o querer de Deus.
Apenas eu queria tanto levar-te comigo.
Mas não posso. porque os meus braços ainda são pequeninos.
Mas posso partilhar um pouco do que vem com o fazer tudo o que quero, sendo que o que quero com Deus coincide (tenho que conversar sobre esta questão), e assim disso, Deus vem.
Não sei, às vezes não se pode falar da felicidade porque nos comem, ah como é difícel não ter uma mão
um irmão
que nos defende das pessoas que nos comem.
Que cansaço e que Beleza tão grande na Vida !
de que falo no meu último poema...
Depois, mudo este texto
E tudo isto tudo isto no fundo é apenas por eu não ter andado a fazer o meu trabalho, o espiritual, aquele que quero e que é tanto tanto o meu caminho. Depois acontecem todas estas coisas. Mas eu agora estou contente. O dia, tão diferente do pensado foi muito bom
afinal.
Não sei se é também -- penso que sim, conhecendo-me a mim própria este bocadinho — porque tenho dois mails prontos, enfim mais ou menos, prontos para enviar. Se envio ou não, agora neste momento não sei pois neste momento sei que o mais importante, tudo o que realmente QUERO dizer — tão diferente do que TENHO que dizer, (questão essencial do dia de hoje, precisamente),
é isto.
Que quando me viro para esses estudos e transformação que quero estou feliz.
E que eu sabia que era isso que me faltava, fazer o que quero, já que o que quero é este caminho
e será talvez assim, esta felicidade instantânea!, porque o meu querer por de certo condiz com o querer de Deus.
Apenas eu queria tanto levar-te comigo.
Mas não posso. porque os meus braços ainda são pequeninos.
Mas posso partilhar um pouco do que vem com o fazer tudo o que quero, sendo que o que quero com Deus coincide (tenho que conversar sobre esta questão), e assim disso, Deus vem.
Não sei, às vezes não se pode falar da felicidade porque nos comem, ah como é difícel não ter uma mão
um irmão
que nos defende das pessoas que nos comem.
Que cansaço e que Beleza tão grande na Vida !
Às vezes
Duas palavras chegam para nos retirar da nossa concentração
ou do espaço espiritual do qual necessitamos.
ou do espaço espiritual do qual necessitamos.
Thursday, 22 July 2010
Dôr viva - material de construção
Quanto chora
meu coração
há tanta hora.
O leito
no rio
do meu peito
feito de osso
ranjente, ranjendo
tão fundo cava
cada expiração.
Como dois baldes
descendo ao fundo
dos meus pulmões
que são dois poços
cheios
do ar prenho
e grosso
das lágrimas
que tenho
e ouço
correr
e encher
e que doem
e sobem
e pressionam e
moem
meus ossos
como balões
de fogo
que querem subir
e não podem
incendiando
as árvores
que habitam meus pulmões
no seio dos ossos
ardendo
ardendo
em chama
dentro dos dois poços
ranjendo
gemendo
O rio
que corre
que corre
do leito
no centro do meu peito
inundando as margens
revivificando as raízes
abandonadas
esquecidas!
Trazem as correntes
das expirações
lentas, enferrujadas
os baldes
ao de cima,
como meus seios
de lágrimas
cheios
— de minha sina!
oh inspirações
oh Farol
que me vês de cima
Verte-as agora
sobre
as árvores
em fogo encharcadas
minhas lágrimas
de chamas
nestas páginas
vertidas
oh sonhadas
esculturas de mármores
a sangue
e sol
esculpidas
contra o estanque
do cinismo e da morte
apesar
da pesada sorte.
oh antes desertas
árvores
dentro de cada pulmão
e fora.
porque o meu coração
em todo o lugar ora
e mora
à luz
agora
libertas
— e vivas!
Wednesday, 21 July 2010
Ah canta meu coração
Canta,
pouco importa!
Para quem conhece
do amor verdadeiro
a porta!
Subirás mais mais
além do sol
além do mar
além da dor
do amor
pouco importa!
Para quem conhece
do amor verdadeiro
a porta!
Subirás mais mais
além do sol
além do mar
além da dor
do amor
Cantiga de amigo mais que imperfeita
Loucuras do amor.
Ao ver este vídeo enviado por um amigo atento:
Logo gritou a menina do mar: precisas de mim?
Estás bem? eu vou-te salvar!
Já se sabe que não é lógico, mas pronto, digo apenas
como foi.
E foi assim que nasceu esta
Cantiga de amigo de uma manhã de 21 de Julho.
Era para enviar mas devido à sua imperfeição, não enviei.
A gente, quando ama, quer oferecer a perfeição, a qualidade, o nosso melhor.
Quem compreende, sorri.
Essa é a ternura do amor.
Não é o poema que é grande.
É o amor, e esse pode crescer e ir além
e fazer grandes coisas.
É uma grande riqueza o amor.
Não atino com o poema, mas um dia terá reparação.
E foi assim que nasceu esta
Cantiga de amigo de uma manhã de 21 de Julho.
Era para enviar mas devido à sua imperfeição, não enviei.
A gente, quando ama, quer oferecer a perfeição, a qualidade, o nosso melhor.
Quem compreende, sorri.
Essa é a ternura do amor.
Não é o poema que é grande.
É o amor, e esse pode crescer e ir além
e fazer grandes coisas.
É uma grande riqueza o amor.
Não atino com o poema, mas um dia terá reparação.
Ou seu material servirá para um poema bom,
transformar-se-á.
Ou para uma pintura
Sabe-se lá!
Ou para uma pintura
Sabe-se lá!
Mas o que eu queria era que ele se transformasse em amor.
Cantiga de amigo de uma manhã de 21 de Julho.
Cavaleiro do mar
cavaleiro do ar
onde tu estiveres
eu vou-te buscar!
Turvas têm estado as águas
bem sei
mas essas não são eu
nem aquilo que tenho para dar
são as mágoas
amor meu!
são as mágoas!
de perdida neste mundo andar.
sem um ombro amigo
sem meu lar
ai amigo
sem meu lar
Sendo tu do meu coração
o sol
eu sou a vida
que tu próprio dás
que a luz em ti ilumina,
que a árvore faz crescer.
Eu em mim trago:
tudo o que transcende
o que neste mundo jáz.
Tudo o que é alegria e ser
meu mago!
— verás!
Artemísia - Re de um oráculo vivo
(Parte de - Re: um oráculo vivo)
Invocação de Artemísia
Oh tu deusa da liberdade
dos caminhos
tu que como eu amaste
acima de tudo
os bosques e os verdes pinhos
Tu que de noite
te deixaste encantar!
te deixaste encantar!
Tu que foste ferida
pelas lanças
das estrelas
ao luar
...
continua mesmo
20 de Julho de 2010
Sunday, 18 July 2010
O Anjo
Será possível que um Anjo seja a união de dois "loucos" depois da travessia?
....
A soft breeze tickled the Fool as the angel beat his wings as if applauding. “That’s very good, Fool. You are wise indeed. Now do you see the path beside me? The one that leads to the mountains in the distance? You are to take this road next. I warn you that the next two you will meet are very scary to some but study them and learn from them. I hope you can pass their tests. Your journey is nearly done.”
The Fool splashed through the water to cross to the path the angel indicated. He paused to thank the angel before he struck out down the smaller, winding path towards the mountains. He wondered what could be so much worse than Death.
To be continued…
My journey after meeting Death
I recently met dead, manytimes...
The angel smiled at him. “Why do you think the water is coming from the top cup to the bottom cup? Perhaps it is flowing from the bottom up. Sometimes it is one way and sometimes the other. The water is endless because it is energy, you see. So I can fill from the top or the bottom as I need. You see, the secret is that I can turn any situation into something different just by how I think and act. We all can.”
Well wasn’t that something. The little Fool took a step back, tripped and sat down hard on his rump. The angel chuckled. “Your reaction is not unusual. I’ve told many a fool wandering this same path this same thing. Most of them do not use this information wisely.”
He looked down at his feet. “Do you also want to know why I stand like this?”
Dumfounded, the Fool could only nod. Of course he did.
“Fool, in this world there is the supernatural world and the natural world. My right foot represents the natural world but dips in the supernatural, intuitive water. My left foot, representing the supernatural world rests on the natural, known earth.
Saturday, 17 July 2010
A chama das coisas
antíquíssimas e sagradas
No meu coração
5 -7
Para sempre
...
25
...
Aqui está a fotografia de um voo
cujos direitos de autor pertencem
a um coração capaz de voar
sem
gravidade
♥
Wednesday, 7 July 2010
A voz do céu
Tu,
invisível escutador de miragens!
Oh, génio! que num frémito
engoles e cospes
do Universo, todas as paisagens!
Tu
Murmúrio das Vias Lácteas!
oh sangue do meu sangue
sussurrante silêncio
por entre as galáxias!
Retorna!... voz de ouro!
...
...
...
...
Tuesday, 6 July 2010
Monday, 5 July 2010
Re de um Oráculo Vivo
No ar
dos rios
os risos de crianças
correndo
caindo em cascata!
....
Penélope
coreografando suas danças
com fios
tecendo
destinos em ouro e prata.
...
E o resto do mundo gemendo
e o resto do mundo fenecendo
violência berro grito da tortura
lava lenta
maquinal
besta violenta
o chumbo do mal
trepando pelas pernas
das mulheres na calçada
algemando passos de flores
das crianças
das crianças
encinerando a beleza
a sedução que procuras
tudo do amor
danças
esmagadas em pavor.
esmagadas em pavor.
Tudo cinza
tudo ódio
tudo ferro
tudo nada
tudo gente apavorada
tudo morte
da árvore da vida
a vida sugada
abandonada
por nós, à sua sorte.
...
Cont.
Ouve Poeta Verde (de A Força do Belo)
Ouve poeta verde:
Não é verdade
que tudo seja arranhar de ranjer de unhas
nas faces destroçadas
por de trás
das máscaras-passaporte-de-todos-o-cidadão
Não é verdade
que tudo seja crueldade.
Existem músicos
que tocam flauta
ao acender das fogueiras celestes
E muitos, embora os não ouçamos,
ouvi-los-emos
e muito embora os não vejamos,
vê-los-emos:
Uma noite,
eles desertarão a sala de concertos,
para de mansinho pela madrugada se levantarem
e nos primeiros azuis
que da obscura noite se anunciam,
no espaço seus cantos lançarem
suspiros de ar, em tubos. Tremendo.
Calar-se-ão às vezes
para deixar ouvir os pássaros.
E no silêncis sem peso
nossos corações
se erguerão
como de Nut o filho se ergue
dos profundos Tártaros.
Sunday, 4 July 2010
The City of Love
The Hug Sculptor: Jimilu Mason, 1987 Inscription: "In memory of Mort Hoppenfield whose plans and designs for Columbia embrace all people"
thanks to Jeffhung
Overlooking the plaza at Town Center Lakefront is a bronze sculpture by Jimilu Mason called THE HUG. The sculpture was a gift to the community in 1987 from The Rouse Company and Enterprise Development Corporation in honor of the late Mort Hoppenfeld. As Vice President of The Rouse Company, Hoppenfeld directed the planning and design of Columbia from its earliest days until 1975. According to the artist, the work reflects "Columbia as Mort envisioned it -- a city of love, a city for lovers." Ms. Mason's work is well known in the Washington area, including the bust of Lyndon Johnson in the Capitol, and Brio, a bronze dancing man in Alexandria, Virginia. (source of this paragraph: ColumbiaMaryland.com)
Overlooking the plaza at Town Center Lakefront is a bronze sculpture by Jimilu Mason called THE HUG. The sculpture was a gift to the community in 1987 from The Rouse Company and Enterprise Development Corporation in honor of the late Mort Hoppenfeld. As Vice President of The Rouse Company, Hoppenfeld directed the planning and design of Columbia from its earliest days until 1975. According to the artist, the work reflects "Columbia as Mort envisioned it -- a city of love, a city for lovers." Ms. Mason's work is well known in the Washington area, including the bust of Lyndon Johnson in the Capitol, and Brio, a bronze dancing man in Alexandria, Virginia. (source of this paragraph: ColumbiaMaryland.com)
Thursday, 1 July 2010
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